Quando analisamos o nosso comportamento nas redes sociais, podemos definir um perfil baseado em tudo que fazemos online. Isso porque passamos horas e horas clicando em sites, lendo conteúdos diversos e curtindo posts de amigos e empresas. O que não sabemos, ou não sabíamos até o momento, é quais as informações que as plataformas digitais têm sobre nós e o que fazem com os dados obtidos.

Pegamos como exemplo o Facebook, rede com mais de um bilhão de usuários no mundo todo. Só aqui no Brasil, somos mais de 100 milhões de pessoas e passamos em média 6% do tempo útil diário conectado na rede social, o que equivale a quase uma hora por dia. É muita informação que o Zuckerberg tem guardada.

E você se pergunta: o que esses dados têm de tão valioso para estarem guardados este tempo todo?

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Comportamento do consumidor nas plataformas digitais

Tudo se trata de comportamento do consumidor. Sabemos que as plataformas não direcionam os anúncios de forma aleatória, mas sim a partir de um conjunto de informações que elas pegam sobre você e todas as outras pessoas conectadas. Por exemplo, de onde sai o anúncio de um determinado produto/serviço ou a indicação para curtir uma página no Facebook.

É o que falamos da nossa identidade no meio digital. Diante do que curtimos, do que acessamos, do que lemos, do tempo conectado em cada página, da nossa interação com amigos e empresas, o Facebook define um perfil baseado no comportamento online, que nem sempre é o mesmo da sua vida fora da internet. Isso sem falar dos dados que fornecemos apenas para criar uma conta na rede, como idade, sexo, local, etc.

Publicidade direcionada nas plataformas digitais

O que importa aqui é o que você curte, compartilha e comenta. Com base nisso é que as plataformas direcionam a publicidade que mais possa lhe interessar. E todo esse poder de segmentação torna o Facebook e várias outras plataformas digitais tão cobiçadas por anunciantes, uma vez que as chances de vendas são bem maiores quando se atinge o público certo.

Quem tem conhecimento de anúncios no Facebook, Google, entre outros, sabe como funciona o direcionamento das campanhas. Você pode segmentar o seu público por gênero, idade, localização, profissão, status civil, renda, interesse, entre vários outros quesitos.

Outro exemplo que não estamos totalmente livres na internet são as ferramentas de preenchimento automático que sugerem a próxima palavra que você vai digitar. Isso é muito comum quando você faz uma pesquisa no Google, que pega informações do seu histórico pessoal, do que está sendo mais buscado por outras pessoas e de sua localização para sugerir previsões sobre o que procurar na web.

Conheça o Data Selfie

Você se pergunta também porque as empresas possuem todas essas informações, e você não. Pelo menos até o momento, muitos desses dados ficavam guardados, sem que tivéssemos nenhum conhecimento. Agora, uma extensão recente do Google Chrome permite que você acesse tudo o que as grandes empresas sabem.

O Data Selfie, após ser instalado, começa a gerar relatórios a partir do seu histórico de navegação. Faz basicamente o que o Facebook e outras plataformas fizeram para conseguir todos os dados, analisando o seu comportamento online por acessos, interações, tempo de conexão e interesses em temas diversos.

O aplicativo funciona por dois softwares. O API IBM Watson define a sua personalidade, revelando gostos, tendências comportamentais e valores. Já o Magic Source está ligado a fatores psicológicos, definindo, inclusive, seus hábitos de consumo a partir do seu comportamento online.

Já sabemos que é difícil ter um pouco de privacidade no meio digital. Mas se quiser saber o que as empresas sabem sobre você, é só baixar o Data Selfie.

E para saber mais sobre o aplicativo, veja o vídeo abaixo:

DIGIA_ Você seguiria sua marca nas redes sociais?